quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A evolução e transformação do rap no Brasil


    O rap é forte no Brasil desde os anos 80, quando começou a ser popularizado por grupos das periferias das grandes cidades do país. As músicas eram consideradas violentas e a cena sofreu preconceito durante anos, as letras traziam mensagens e criticas sociais.
Os nomes marcam  a  historia do rap brasileiro são, Racionais  Mc’s, Rzo,Mv Bill,Sabotage,que se tornou um símbolo do rap nacional após seu assassinato em 2003. Entre essas letras temos :

   "Milhões de pessoas morrem de fome ,e o culpada é condenado disto é o próprio homem .O domínio esta em mão de poderosos, mentirosos, que não querem saber, porcos, nos querem todos mortos ,pessoas trabalham o mês inteiro, se cansam, se esgotam ,por pouco dinheiro. Enquanto  tantos outros nada trabalham, só atrapalham e ainda falam que as coisas melhoraram ,ao invés de fazer algo necessário, ao contrario, iludem, enganam otários, prometem 100%,prometem mentindo, fingindo, traindo, e na verdade, de nos estão rindo.” Racionais Mc´s.

    Já a nova geração do rap, faz com que os rappers conquistem as paradas de sucesso com músicas mais divertidas que falam de amor, de uma forma com que as pessoas se identifiquem com a letra, falando, por exemplo, do dia-a-dia, de seus relacionamentos, etc. Atualmente o publico tem uma mente mais aberta, principalmente os jovens e com isso os rappers tem uma abertura maior para falar sobre diversos assuntos sem sofrer preconceito, os rappers de hoje assim como os dos anos 80, também colocam a realidade em suas letras, porem, a realidade abordada hoje em dia nas letras de rap é muito diferente da dos anos 80. É amenizada não é tão explicita como naquela época.  

Entrevistas

Max Bo e Livia Cruz, apresentadores do programa "Manos e Minas" 


DJ Ajamu




Identidade Cultural - Música como Influência (Sertanejo e Rock)


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Feminismo



As Primeiras Ideias

Acredite se quiser, mas até o século 18 a mulher não tinha acesso à escola! Mas graças ao projeto iluminista (de melhorar o ser humano através da cultura) essa realidade estava prestes a mudar.  Por volta dos anos 1723, eram frequentes as discussões sobre as mulheres serem admitidas nos estudos “das ciências e das artes nobres". Mas, lentamente, essas portas de oportunidades foram abertas para elas.
Considera-se como o berço do feminismo moderno, a Revolução Francesa. Olímpia de Gouges lançou a "Declaração dos direitos da mulher e da cidadã", em 1791, que proclamava que a mulher possui direitos, assim como o homem. A obra incluía um tipo de "Contrato social" entre homens e mulheres. Porém, dois anos depois Olímpia morreu na guilhotina e, no mesmo ano, o parlamento rejeitou a proposta de igualdade política entre os sexos.
No comecinho do século 19, despontou na Inglaterra um movimento de emancipação: o feminismo. O movimento reivindicava igualdade jurídica, como direito ao voto, e acesso à educação e às profissões liberais. A sociedade, que se achava liberal, se vangloriava por isso, porém, sujeitava a mulher, privando-a dos direitos de cidadania.
E foi só no século 20, dois séculos depois do projeto iluminista, que a mulher francesa ganhou o direito de votar.

O grande filósofo John Stuart Mill em 1869, em sua obra "Sujeição das Mulheres", disse que considerar a mulher um ser incapaz é “marcá-la desde o nascimento com a autoridade da lei, decretando que jamais ela poderá aspirar alcançar determinadas posições.” John concordava com [François Marie Charles] Fourier que se avalia o grau de civilização de um povo analisando a situação da mulher. Ele defendia ainda o fim da desigualdade de direitos na família; a admissão de mulheres em todas as funções; participação nas eleições; e melhor instrução.


O Movimento feminista




“A história do movimento feminista possui três grandes momentos. O primeiro foi motivado pelas reivindicações por direitos democráticos como o direito ao voto, divórcio, educação e trabalho no fim do século 19. O segundo, no fim da década de 1960, foi marcado pela liberação sexual (impulsionada pelo aumento dos contraceptivos).  Já o terceiro começou a ser construído no fim dos anos 70, com a luta de caráter sindical.
No Brasil, o movimento tomou forma entre o fim do século 18 e início do 19, quando as mulheres brasileiras começaram a se organizar e conquistar espaço na área da educação e do trabalho.” Fonte: Brasil.gov.br
Hoje, o Femen (movimento que nasceu na Ucrânia em 2008), é o maior e mais reconhecido movimento feminista do Brasil, com seus protestos escandalosos, onde mulheres saem às ruas com os seios a mostra. A polêmica em torno desse tipo de protesto é grande, e não cabe aqui.





O novo feminismo

Ao publicar, em 1949 "O segundo sexo", Simone de Beauvoir, revelou as profundas raízes da opressão feminina, analisando o desenvolvimento psicológico das mulheres e as condições sociais que as tornaram “alienadas e submissas ao homem.”
Betty Fridman lançou nos EUA "A mística feminina", em 1963, onde seguiu as ideias de Beauvoir, denunciando a opressão que, na sociedade industrial, a mulher sofria:o "mal que não tem nome" (a angústia do eterno feminino, da mulher sedutora e submissa.)
Depois de expostas as ideias dessas mulheres, o movimento feminista se expandiu pelo mundo. Sutiãs foram queimados nas ruas; a libertação sexual tornou-se um fato político; os protestos multiplicaram e “jargões” foram criados: "Nosso corpo nos pertence!" "Direito ao prazer!" "O privado também é político!" "Diferentes, mas não desiguais!"
A partir daí o modelo tradicional do “ser mulher” entrou em crise e um novo perfil feminino começou a se esboçar.
 Sentindo-se pressionada, a ONU declarou 1975 como Ano Internacional da Mulher, e a década que se seguiu, até 1985, como Década da Mulher em todo o mundo.

A luta e o luto

Durante o século XX, especialmente no início foram inúmeras as mobilizações feministas pelo mundo. Muitas delas incentivadas pela injustiça trabalhista que as mulheres sofriam: horário de trabalho superior ao dos homens, e salários menores.
Em 1910, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, Dinamarca, foi proposto o “Dia Internacional da Mulher”. Um ano depois, aconteceu o incêndio na fábrica da “Triangle Shirtwaist” em 25/03/1911, onde aproximadamente 125 mulheres morreram. Luto Mundial. O que fez com que a proposta do “Dia Internacional da Mulher” fosse aceita.


Preconceito ainda hoje

Ninguém sofre uma opressão tão prolongada ao longo da história como a mulher. Principalmente as que vivem em países da África (com a supressão do clitóris), em países islâmicos (onde são proibidas de exibir o rosto), em regiões da Ásia (subjugadas como escravas e prostitutas, deploradas como filhas únicas por famílias chinesas). Além disso, são as mulheres que carregam o maior peso da pobreza que atinge, hoje, aproximadamente 4 dos 7 bilhões de habitantes da Terra. 
Na América Latina, entre a população pobre, 30% dos chefes de família são mulheres.
Com a dignidade posta à prova, mulheres são ridicularizadas em programas humorísticos, exploradas em propagandas incabíveis, condenadas a um padrão de beleza inalcançável ditada pelo mundo da moda.


Entrevistas


Para saber o que as pessoas sabem sobre esse assunto, e como elas enxergam o feminismo, fizemos uma pesquisa de rua. Confira as perguntas e respostas de alguns dos entrevistados:



- Alexandre Peixoto
1 - Você acha que hoje em dia ainda há muita desigualdade entre homens e mulheres?
R: “Creio que não, pois as mulheres  conquistaram muitas coisas, como valor no mercado e direitos na sociedade.”
2 - O protesto que o grupo Femen faz pelo mundo, mostrando os seios, dá o resultado esperado ou é visto como um ato pornográfico?
R: “Acho que é um pouco abusivo, não é necessário mostrar o corpo para conseguir direitos.”
3 - A seu ver qual seria o meio mais eficaz de lutar pelos direitos da mulher?
R: “Acho que é no dia – a – dia que elas conseguem isso e mostrando suas capacidades de realizar qualquer feito.”


- Rafael Angelotti
1 - Você acha que hoje em dia ainda há muita desigualdade entre homens e mulheres?
R: “Desigualdade ainda existe, com certeza, mas acho que mudou muito. A mulher conseguiu mostrar seu valor perante a sociedade. No entanto existe muita gente ignorante e muitas crenças que tratam a mulher como simples objeto, o que é totalmente errado e arcaico  Nos dias de hoje a mulher está conquistando um espaço enorme, mostrando que a ideia de sexo frágil é puro mito, vide que nosso país é governado por uma mulher, além de termos mulheres em diversos setores da economia.”
2 - O protesto que o grupo Femen faz pelo mundo, mostrando os seios, dá o resultado esperado ou é visto como um ato pornográfico?
R: “Na minha opinião o intuito do grupo em mostrar os seios é o de chamar ainda mais a atenção das pessoas e em especial da mídia. Não vejo como um ato pornográfico, vejo como um recurso que o grupo utiliza para atrair “clicks”. Se formos levar em conta que os protestos do grupo são feitos para chamar a atenção da sociedade para as causas que elas estão defendendo é possível afirmar que dá resultado sim, porém param por ai, pois, apenas chamam a atenção e não geram nenhuma mudança ou grande revolução.”
3 - A seu ver qual seria o meio mais eficaz de lutar pelos direitos da mulher?
R: “A mulher hoje em dia, mostrou realmente o seu verdadeiro valor. Acho que a melhor forma de lutar pelos seus direitos é o de continuar nesta busca incessante em estar sempre melhor. O homem deixou de ser o chefe da família e a mulher mostrou ser tão capaz quanto. Hoje novas leis e novos pensamentos propiciam o crescimento da mulher lado a lado com o crescimento dos homens. A lei Maria da Penha trouxe um grande avanço pela luta dos direitos da mulher. Sendo assim, acho que o meio mais eficaz em lutar pelos diretos é mostrando que podem perfeitamente fazer algo tão bom quanto os homens possam fazer.”


- Ludymila Campos
1 - Você acha que hoje em dia ainda há muita desigualdade entre homens e mulheres?
R: “Claro! A desigualdade entre homens e mulheres, tanto em relação aos cargos ocupados nas empresas, como em relação aos salários, ainda é uma realidade a ser combatida. Ainda há muita discriminação sexual na nossa e em outras sociedades. Mas aos poucos estamos conquistando nosso devido espaço. Já conquistamos alguns como na política, esportes e na vida profissional. No entanto, ainda precisam de acontecer mais mudanças até se alcançar a igualdade devida.”

2 - O protesto que o grupo Femen faz pelo mundo, mostrando os seios, dá o resultado esperado ou é visto como um ato pornográfico?
R: “Eu vejo como um ato pornográfico! Não acho que o fim justifica os meios. Ficar seminua vai tirar a questão principal da pauta. Fica aquela coisa de que mulher só tem voz se estiver nua e se for uma boa imagem nua. Sou a favor do protesto "Slut walk", acho que deveríamos fazer aqui no Brasil.”

3 - A seu ver qual seria o meio mais eficaz de lutar pelos direitos da mulher?
R: “O fim das violências contra a mulher tanto na agressão física, quanto na dominação psicológica, econômica e social, ambas instituidoras do medo como forma e conteúdo sobre o ser mulher. Acabando com isso, nós mulheres conseguiremos os nossos direitos que no meu ver são, direito à remuneração digna com uma jornada de trabalho compatível com todos os outros processos à do cuidar feminino: filhos, casa, sobrevivência, entre outras. Garantia do direito constitucional ao trabalho “digno” com as formalidades que lhes são peculiares. No meu ver, esses são os direitos mais necessário.”

AS TRANSFORMAÇÕES DO PAPEL DA MULHER NA CONTEMPORANEIDADE

RESUMO 

         Nos últimos anos o papel da mulher na família vem sendo repensado e reelaborado. Muitos fatores influenciaram essa mudança, como a inserção da mulher no mercado de trabalho, as conquistas advindas da luta do movimento feminista, a maior participação sócio-política da mulher, dentre outros. Porém, essas mudanças trouxeram grande impacto sobre o papel da mulher na família. 

         Esse artigo tem como objetivo discutir sobre alguns fatores que estão repercutindo na qualidade de vida das mulheres trabalhadoras fora de seu lar com reflexos nas relações familiares. A metodologia utilizada no artigo é a pesquisa bibliográfica, onde se pretende conhecer como a mulher está se reorganizando para ser profissional, mãe e esposa. Ainda existem muitas disparidades de oportunidade de trabalho entre homens e mulheres, porém após a pesquisa bibliográfica, percebeu-se que houve grandes avanços nessa discussão e no contexto de vida da mulher.

INTRODUÇÃO

          Neste trabalho proponho-me a discutir sobre alguns fatores que estão repercutindo na qualidade de vida das mulheres trabalhadoras fora de seu lar com reflexos nas relações familiares. Em meios a tantos pontos positivos e negativos, no que tange a inserção da mulher no mercado de trabalho hoje e suas diferentes formas de se viver em família, aos poucos vem sendo delineadas novos arranjos familiares e novos comportamentos de cada membro do grupo familiar.

          Para entender essas mudanças é necessário discutir acerca do termo família, no presente artigo definiu-se como sendo formada pelo casal e seus filhos. Essa definição surgiu no século XIX a partir da Revolução Industrial, ocorrendo mudanças na sociedade transformando-a em uma sociedade industrial–capitalista. Com o avanço tecnológico, a família, inevitavelmente, sofreu alterações em seu cotidiano, onde a mulher deixou o papel de cuidadora e passou a trabalhar fora junto ao homem dividindo, assim, a responsabilidade dos pais perante a educação dos filhos.

          Assim a concepção de família vem sendo repensada e aperfeiçoada de acordo com cada época. Antes a família era considerada como um modelo nuclear, onde o pai tinha um papel de provedor e a mãe de cuidadora. 

          A mulher ganhando mais espaço a partir do século XX, com o advento do movimento feminista e a maior participação sócio-política da mulher, onde ela lutava para garantir direitos iguais entre os sexos e a divisão de papéis.

        É possível que as mudanças ocorridas na família contemporânea tenham sido provocadas pelas mudanças de papeis e a nova condição feminina. A autora diz que o trabalho feminino causou uma mudança significante na vida doméstica e na dinâmica familiar, trazendo reflexos para o vínculo entre o marido e mulher e com os filhos, dividindo as tarefas do lar e a educação com o marido.

          A metodologia utilizada para a construção desse artigo foi a Pesquisa Bibliográfica, onde se pretende conhecer como a mulher está se reorganizando para ser profissional e mãe, principalmente no que tange a esse novo cenário da família brasileira que,  inevitavelmente sofreu alterações afetivas em seu cotidiano onde a mulher deixou o papel de cuidadora e passou a trabalhar fora de casa junto ao homem, passando, portanto a responsabilidade da educação dos filhos para os pais, marido e esposa, não apenas à mãe. Contudo o trabalho tende a verificar quais as responsabilidades depositadas nas mulheres enquanto família e sociedade, como também apresentar as dificuldades vividas dessa rotina caracterizando tais responsabilidades e como ela está lidando com ambas as tarefas. 

PAPEL DA MULHER NA FAMÍLIA 

        Os papéis antes eram preestabelecidos dentro da família e, hoje isto já não esta acontecendo com tanta freqüência. Está existindo uma individualidade onde, pai, mãe ou filho, lutam por seus direitos, igualdades, sua identidade e até mesmo pela sobrevivência de cada um, sem necessariamente deixar de ser família apesar da redefinição dos papéis.

         Para ambos, marido e esposa, o trabalho fora de casa seria uma forma de se tratarem com igualdade, principalmente nos afazeres domésticos, tendo que dividir as tarefas do lar e a educação dos filhos. Tal fato trouxe muitas modificações quanto às responsabilidades da mulher exercidas em casa, isso porque ela, além do papel de cuidadora, exerce também o papel de provedora do lar em muitos casos. 

DIAS ATUAIS E COMO MULHERES AUTOCONFIANTES SÃO VISTAS: 

O que é “Piriguete”: 

         “Piriguete” é uma classificação de mulheres conhecidas por estarem sempre em festas, geralmente solteiras, que escolhem com quem e quando querem ficar, aparentemente são autosuficientes e que não se importam com a opinião alheia. É uma palavra que surgiu em Salvador, capital da Bahia, e vem da palavra perigosa. A mulher considerada “piriguete” não costuma ser muito bem vista pelo público feminino e muitas vezes nem mesmo com o masculino, pois são tachadas de vulgares e afins. A palavra "piriguete" ficou muito conhecida no Brasil todo pela cantora baiana Ivete Sangalo, funkeiros como o Mc Papo, mas também por várias bandas de pagode, sertanejo e outras. O termo "piriguete" é atualmente bastante utilizado em letras de funk e a música “Piriguete” do Mc Thiago ficou muito famosa durante o verão dos anos de 2008 e 2009. 

Morfologicamente 

        Adjetivo e substantivo feminino “Piriguete”, também denominada “Piri”, é uma gíria brasileira que designa uma mulher, jovem, de acesso fácil ou que tem múltiplos parceiros e tem uma preocupação excessiva em exibir os nuances do seu corpo. Geralmente anda em grupos com outras moças que compartilhem os mesmos valores. O termo teve origem em Salvador, a capital do axé e da chamada “pegação”, mas se espalhou pelo resto do Brasil em forma de músicas de pagode e funk

Etmologicamente

         O prefixo "piri" tem origem da palavra perigosa, fazendo alusão ao perigo que elas representam para os homens comprometidos que caem em tentação e terminam traindo suas respectivas parceiras. 

“Piriguete” e seus Níveis: 

Nível 1

          É a aprendiz, que está se iniciando na “periguetagem”. Tem cara de menininha, usa um piercing no umbigo que parece um pêndulo, faz sucesso entre os garotos, mas tem receio do que vão pensar dela. Vai para o bar e toma vodka com um suco qualquer, ou um daqueles drinks baratos que tem cores exóticas. 

Nível 2 

          Sempre anda acompanhada por uma outra “piriguete” ou aprendiz. Suas camisetinhas tamanho 6, são resquícios das micaretas que frequenta. Gostam de usar os cabelos bem longos, lisos através da chapinha, gloss exagerado na boca e calça ultra-apertada. Quando vai para o bar, aposta na chamada jurupinga. 

Nível 3

          Essa não sente frio. Usa uma jaqueta toda fofinha, quentinha, com pelinhos no gorro, porém o comprimento não passa do umbigo (para deixar o piercing-pêndulo à mostra). Já é conhecida pela rapaziada, tem mais de 700 amigos no Facebook, e seu perfume é tão doce que chegamos a pensar que há alguma doceria por perto. Suas frases de efeito são tiradas das letras das músicas de pagode melódico, Asa de Águia (ou qualquer banda de micareta). Sempre está mascando um chiclete ou chupando um pirulito. Nas festas, pede uma caipirinha de saquê com morango. 

Nível 4

          É a “piriguete” desinibida e conhecida por todos (pela maioria, no pior sentido). Fotos no espelho é regra básica. Gosta de mostrar o corpo e seus atributos. Poses acrobáticas, “biquinhos”, etc. Na balada, faz o ‘’esquenta’’ no estacionamento com whisky e vodka e já entra bêbada no local. 

Nível 5 

          É a “piriguete” mais vivida. Já sabe e viveu tudo que é barbaridade em termos de “periguetagem” e é odiada pelas aprendizes, afinal, ela faz mais sucesso e é popular. Gostam de contar sobre as vezes que esteve “hiper bêbada e ficou com cinco caras na mesma noite” ou do “beijo triplo que deu com as amigas” (são todas sem preconceitos). Adora praia, porém não coloca os pés na areia se não estiver devidamente trajada - e isso inclui maquiagem, pulseiras barulhentas, maxi bag e óculos D&G, Gucci ou supérfluos equivalentes. Os nomes de suas amigas resumem-se em: “Pri”, “Mi”, “Gi”, “Gabizinha”, “Bianquinha” e etc. As camisetinhas tamanhos seis estão cada vez mais curtas e as usam também para trabalhar e estudar, fazendo uma combinação perfeita com seus tênis Nike Shox. Na balada, consome tudo o que oferecerem, mas prefere aquelas bebidas flamejantes. 






CONSIDERAÇÕES FINAIS 

           A interação entre a vida pessoal e o trabalho mudou de maneira decisiva a estrutura da organização familiar. Porém, apesar de todas as mudanças da família na contemporaneidade, ela continua sendo o espaço onde acontecem e resolvem conflitos, negociações, direitos, deveres, limites e outros, assim a família ainda é um lugar importante para se socializar e aprender com pessoas. Diante disso, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal deve ser buscado visando à obtenção de uma qualidade de vida, sendo as mulheres e os homens co-responsáveis pela casa e pela educação dos filhos.



Grupo: Caique Cobra
              Debora Souza
              Michel Nogueira
              Sabrina Caldas

Tatuagem e suas influências

Tatuagens

Fatores históricos


As tatuagens, mesmo que atingindo somente até a segunda camada da pele (região da derme), tem raízes profundas na história mundial.
Remontando a 2000 a.C, foram diversas as motivações culturais para seu surgimento e desenvolvimento.  A prática se difundiu por todos os continentes, com diferentes finalidades: rituais religiosos, identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros e escravos (como a tatuagem era usada pelo Império Romano), ornamentação e até mesmo camuflagem. No Egito, múmias femininas apresentavam traços na região abdominal, que poderiam caracterizar parte de um ritual de fertilidade; nas tribos Maori (Nova Zelândia) ela só era permitida aos homens livres; após a morte dos líderes das tribos, suas cabeças eram utilizadas como relíquia.  Tribos indígenas brasileiras, como os waujás e kadiwéus também tiveram a tatuagem como característica diferenciadora.
Foram os marinheiros ingleses, por meio do contato com os polinésios que difundiram essa prática mundo afora. A reprodução de feras do mar, caveiras e embarcações demonstravam as aventuras desses homens que se lançavam pelo mar. Sendo os mesmos sujeitos de pouca condição financeira ou influência social, fizeram da tatuagem algo popular entre os guetos, prostíbulos e tavernas freqüentadas pela “escória”, ou seja, desocupados, lutadores de rua, criminosos e prostitutas. 
Esse tom marginal dado à tatuagem também fazia com que corpos tatuados fossem presença garantida nas atrações circenses dos chamados freak shows. Foi somente na segunda metade do século XX que a tatuagem incorporou os ideais da cultura ocidental. O seu tom contestatório ultrapassou barreiras tornando-se um símbolo de ousadia e personalidade. 
O caráter pagão e negativo das tatuagens também fez parte da sua caminhada. Proibida pela Igreja sob alegação de ser demoníaca, o papa Adriano I aboliu seu uso no ano 787. Os rabinos contemporâneos explicam que essa proibição também na religião judaica faz parte das restrições de modificações corporais que não devem ser feitas por motivos médicos, com exceção do ritual da circuncisão.


Motivações íntimas, delicadas e suaves também incorporam esse mundo até os dias atuais; se é difícil determinar suas origens, mais subjetivo ainda é classificar os tatuados, pois seu caráter nunca foi exclusivista; ela é razão de preconceitos e diferenciação, rebeldia e religiosidade. Cabe a nós concebermos, individualmente, suas idéias e ideais. Ela acompanha a sociedade; e através dela, também é possível entender a evolução do pensamento humano.



Tatuagem como estado de espírito


Para muitas pessoas a tatuagem é exclusividade marginal, mesmo em pleno século XXI. No entanto, nunca é tarde demais para fazer algo surpreendente, principalmente depois que alguém passa dos cinquenta anos de idade. Geralmente, são as pessoas mais velhas que tem uma visão mais preconceituosa a respeito das peles riscadas. Mas parece que existem cinquentões que não só acham as tattoos interessantes, como também aderiram ao uso delas.
Não são poucas as pessoas que, mesmo depois de ultrapassarem certa idade, querem fazer a sua primeira tatuagem. Entretanto, os estereótipos sociais criados não as permitem. Isto é, para alguns o importante mesmo é o que os outros vão pensar e não o que ela quer fazer para ser feliz.
Todavia, a dona Luz del Carmen Pimentel, que sempre acreditou que tatuagem fosse coisa de marginal, é uma das poucas pessoas que rompeu com esse paradigma . Junto com ela há também a dona Laura D’Aurízio de 68 anos que acredita no incomum como sintoma de progresso. Laura crê que uma pessoa que tem capacidade de gerenciar uma empresa, mesmo que esteja com uma idade avançada, não precisa ficar falando só de doenças.Ela, dona de restaurante, estava prestes a entrar em uma depressão em função de aborrecimentos quando em certo dia uma pessoa foi ao seu estabelecimento com uma tatuagem de uma fada na pele. Depois que a dona do restaurante viu a figura na pele da mulher, decidiu tatuar o nome de sua filha no antebraço direito.A partir daí, a tatuagem para ela se tornou uma forma de prosperar psicologicamente.
Juan Deleón, uruguaio de 61 anos, fez o seu primeiro adorno permanente na pele com 56 anos, e o único motivo de ter feito isso foi somente para homenagear sua esposa, que o acompanhou em suas viagens durante muito tempo. Como a tatuagem e os cabelos grisalhos chamam muita atenção, ele diz não se importar com os olhares de outrem. Para ele os anos de vida definem o caráter da pessoa, e não uma tatuagem.

Juan Deleón, uruguaio de 61 anos, fez o seu primeiro adorno permanente na pele com 56 anos, e o único motivo de ter feito isso foi somente para homenagear sua esposa, que o acompanhou em suas viagens durante muito tempo. Como a tatuagem e os cabelos grisalhos chamam muita atenção, ele diz não se importar com os olhares de outrem. Para ele os anos de vida definem o caráter da pessoa, e não uma tatuagem.
Uma senhora que passou boa parte de sua vida usando vestidos que iam até o tornozelo e quase não usou maquiagens: Esse era o estilo de Judith Caggiano, 80 anos, que nasceu em Lins, interior de São Paulo, e mora atualmente em Santo André. Após o falecimento do marido, de um casamento de 51 anos, ela ficou desnorteada. Quando ela tinha decidido fazer uma viagem para ver seus parentes, viu seu primo fazendo tatuagem em algumas pessoas. Então, tinha feito sua primeira tribal aos 72 anos. Hoje, ela tem diversas tatuagens pelo corpo todo, a maioria delas representam seus filhos, netos e bisnetos.


Judith Caggianon exibindo seu estilo.



É interessante ressaltar que parece até que são os idosos que têm preconceitos contra a tatuagem. Mas, se for analisado o comportamento de pessoas jovens quando elas veem um idoso tatuado, poderá ser percebido através de suas perplexidades o quanto há um estereótipo contra pessoas acima dos cinquenta anos de idade. Isto acaba gerando paradigma de ambas as partes.


Personalidades Midiáticas: Neymar


O Brasil sempre teve a necessidade de ter heróis para a nação. Isso vem desde o começo da nossa história, quando uma versão incrível e heroica da nossa Independência foi contada e recontada nas escolas, em que D. Pedro I empunhava corajosamente sua espada nas margens do rio Ipiranga gritando “Independência ou Morte!”. A realidade, como já se sabe hoje, está bem longe de ser essa e ainda mais longe de ser heroica como deveria.

De uns tempos para cá, as pessoas que os brasileiros tomam para heróis do país estão principalmente no meio esportivo. Pelé, Ayrton Senna e nos últimos anos, Ronaldo Fenômeno, César Cielo, Anderson ”Spider” Silva e Neymar. O heroísmo dessas pessoas, claro, é muito alimentado pela mídia e imediatamente abraçado pelo público. Os rostos dessas pessoas passam a aparecer em diversas propagandas, que quase sempre reforçam o talento desses atletas no esporte que praticam e muitas vezes até brincam com as capacidades deles, levando-as além, como se eles fossem de fato capazes de feitos extraordinários.

Mas o que torna os heróis e ídolos do esporte tão diferentes de ídolos da música, do Cinema ou da TV? O fato de elas representarem o Brasil nos esportes e destes serem de natureza competitiva talvez crie esse mito em torno dessas pessoas. Afinal, um artista como Elvis Presley pode ser um ídolo, entretanto, a idolatria que leva as pessoas a considerarem atletas como heróis nacionais talvez resida no fato de que, para que eles ganhem e se destaquem, um adversário precisa perder.

E é aí que a mídia cria o herói. Pois num jogo do Brasil, quando o país vencia, Ronaldo era o primeiro a ganhar o foco da câmera para comemorar a vitória, assim como Pelé. E Neymar hoje em dia, dispensa até comentários. Um gol dele é comemorado como uma verdadeira vitória na partida. Quando eles ganham, a mídia tenta mostrar que o Brasil inteiro está ganhando, mostra que, graças a essas pessoas, nós somos melhores que outros países. Isso ajuda a criar o herói, o ídolo, o mito.
E essa relação mostra diversos pontos curiosos a serem trabalhados, afinal de contas, como essas personalidades influenciam as pessoas que estão vendo-os? Ronaldo na Copa do Mundo de 2002 utilizou um corte de cabelo carinhosamente apelidade de “Cascão” em alusão ao personagem criado por Maurício de Sousa. E esse corte na época além de alvo de gozações também foi amplamente utilizado por crianças e jovens - e outros não tão jovens assim também - assim, podemos ver como essa relação de público, mídia e “personagem” é desenvolvida, influenciando nãos mais diversos aspectos.
O exemplo mais atual que temos disso dentro do futebol é o jogador Neymar. Dono de uma grande habilidade dentro dos campos e de um certo carisma, a mídia tratou logo de trabalhar com a imagem dele. Então, logo que o jogador começou brilhar, seu rosto começou a surgir em comerciais de televisão sendo garoto-propaganda de grandes marcas como Samsung e Claro. Assim, foi onde começamos a ver que a influência dele passou a aumentar de uma forma um tanto quando assustadora, já que por onde andávamos podiam se ver muitos garotos usando moicanos e também meninas histericamente apaixonadas por ele.
Vale lembrar que isso é notado principalmente nos jogadores, sendo que os mais jovens aderiram ao estilo de Neymar; usando, por exemplo: meião acima dos joelhos, munhequeiras em ambos os braços, o moicano, a febre de se fazer “dancinhas” para se comemorar um gol, fones de ouvido com tamanhos exagerados, a frase: “Alegria e Ousadia”, o jeito meio debochado de jogar futebol, chuteiras coloridas, entre várias outras coisas.

E é curioso ver como essa relação vai se elaborando com o tempo. Hoje em dia, o que Neymar faz, ouve e pensa se torna notícia. E esse seu “carisma” rende participações em clipes, shows – onde inclusive ele chegou a cantar em um, para a infelicidade de alguns – séries de TV e propagandas de diversas empresas. Tudo acaba alavancando ainda mais o personagem, fazendo-o ficar cada vez mais a vista da população, tudo para fazer dele alguém com quem o povo se identifique nas mais diferentes situações.

Esse personagem tão bem montado algumas vezes tem suas crises, onde o personagem acaba dominando a pessoa e o ego acaba se sobressaindo. Neymar não foi diferente disso. Em setembro de 2010, durante uma partida conta o Atlético-GO, o jogador teve o caso mais conhecido de ego inflado que a mídia capturou, Neymar e Dorival que era técnico do Santos tiveram uma discussão á beira do gramado, já que na visão do treinador, Neymar não o estava obedecendo. O jogador então retrucou com xingamentos, ofendendo não só ao técnico, mas também Edu Dracena capitão do time que foi tirar satisfação com Neymar sobre a suas atitudes. Toda essa situação gerou um grande desconforto dentro do clube e posteriormente Dorival foi demitido.

Isso tudo gerou um certo receio, afinal de contas, o que estava sendo criado? Um exemplo para os jovens, alguém que poderia ser usado como “herói” do Brasil na Copa do Mundo ou estava sendo criado um “monstro” que foi seria dominado pelo próprio ego? René Simões, técnico da equipe do Atlético-GO naquela oportunidade, disse o seguinte a respeito daquela situação: "Está na hora de alguém educar esse rapaz, estamos criando um monstro". A mídia então, pouco a pouco foi colocando panos quentes naquela situação, precisava abafar o caso de alguma forma. Assim foram surgindo declarações de Neymar dizendo que tudo aquilo foi um acaso, que se sentia culpado pela demissão do técnico, pediu desculpas diversas vezes e posteriormente, o caso acabou sendo esquecido.

E essa montagem de personagem mesmo com algumas falhas vem ganhando cada vez mais corpo. O garoto ainda de 20 anos já é conhecido como “a cara do Brasil” na Copa do Mundo que ocorrerá em território nacional no ano de 2014. E com isso, o jogador acaba ganhando uma carga de pressão muito grande, afinal de contas, caso algo dê errado durante a Copa, a culpa não será de uma seleção inteira, de dirigentes que fazem bobagens, de técnico que faz péssimas escolhas - mentira, o técnico também será extremamente cornetado, assim como já é hoje em dia - e pode acabar cair pesadamente nas costas do “garoto do moicano”.

A forma como ele reagiria a essa queda, ainda não podemos saber. Tivemos uma pequena amostra de como isso seria, já que na última olimpíada, a seleção brasileira chegou a final como franca favorita, tinha Neymar em destaque, porém, acabou perdendo para o México e ficando com a medalha de prata com um gostinho de derrota muito mais amargo do que deveria. Porém, era só uma olimpíada, não há como prever se haverá maturidade dele para entender e engolir as as críticas pós um fracasso em Copa do Mundo e seguir em frente como fez Ronaldo em 2006 e em tantas outras ocasiões ou se ele simplesmente não aceitará ser tão cobrado por isso e acabe sumindo da mídia por algum tempo, como fez o técnico Dunga em 2010.

O que também resta saber a nós é como fica a influência desse personagem após as duras critícas que pode - e deverá - receber em caso de fracasso na Copa, sumirão os moicanos das ruas? As dancinhas pós gol serão trocadas por comemorações mais “clássicas”? Não sabemos, teremos de esperar - ansiosamente ou não - para ver o que acontece com a seleção canarinho em 2014, época em que os moicanos estarão fervilhando pelas ruas no começo da Copa, podendo aumentar ou entrar em extinção após o final da competição e como já diz o povo: Quem viver, verá.

Só para concluir toda a ideia, Ayrton Senna merece ser comentado de uma forma especial também. Afinal de contas, o povo se identificou demais com o piloto, pela sua garra, gana de vitória e principalmente pelo seu patriotismo, já que após as vitórias ele sempre tirava uma bandeira do Brasil dentro do cockpit e a balançava. E graças ao período conturbado que o Brasil vivia naquela época, era necessário ter um representante brasileiro de peso, alguém para que o povo se identificasse. E assim foi com Senna, tanto em vida, quanto em morte, onde houve uma grande comoção pública, onde milhões de pessoas que sequer chegaram perto de Ayrton uma só vez sofreram, já que o tinham como semelhante, afinal de contas, era um dos nossos. Era brasileiro. E era com orgulho.

Nickolas Ranullo, Marcelo Silva, Victor Meirelles e Guilherme Luis

HOMOSSEXUAIS X EVANGÉLICOS

A Antropologia de dois mundos completamente diferentes. 

IGREJA X MUNDO GLBT

Antropólogos atuais defendem que nossa sociedade tem passado por um processo de fragmentação, isto é: Que hoje temos indivíduos cuja personalidade reúne características ou ideias que antes pertenciam a grupos específicos.


Este hibridismo começa a alterar a forma como algumas questões são encaradas, dentre elas, temos a questão do homossexualismo. Além de ser bem antiga à sociedade, ela é tratada com, no mínimo, certa cautela. É um fato recente nossa sociedade ter uma aceitação ou ao menos uma tolerância maior por este grupo que sempre existira, mas teve de ficar às sombras.

No âmbito religioso, isso se torna ainda mais visível. Muitas religiões – focaremos na evangélico-cristã, por ser a mais comum de nosso país – encaram o homossexualismo como algo pecaminoso e completamente fora dos padrões da natureza. O versículo 22 do capítulo 18 do livro de Levítico – “22 - Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é;” – certamente ilustra isso muito bem. Por isso, decidimos investigar como essa questão, junto com a fragmentação evoluiu entre os grupos: religioso e homo/transexual.

Nossa hipótese inicial era de que o grupo dos religiosos, apesar de não aceitar e não permitir, faz ‘vista grossa’ para o crescente número de homo/transexuais e de que o grupo dos homo/transexuais tenta adaptar as crenças religiosas a sua realidade e conquistar um espaço que se não lhes é negado, julgam que é de difícil obtenção.





Para isso entrevistamos pessoas dos dois grupos com cinco perguntas:
1 – Você é seguidor de alguma religião? Se sim, qual? Se não, gostaria de seguir?
2 – As crenças e dogmas de sua religião permitem e/ou aceitam conceitos diferentes do heterossexualismo?
3 – Como você enxerga a fé?
4 – Acha que a sexualidade – independente de qual seja – altera os valores morais de uma pessoa?
5 – Como você vê a questão do oposto dentro de uma religião? E da sociedade?

Com o grupo dos homo/transexuais, tentamos com quatro pessoas das quais apenas uma aceitou responder e conseguimos entrevistar duas pessoas do grupo dos religiosos.

Daniela – pseudônimo de um transexual cujo nome de registro se limitou a responder com as iniciais JAB – diz que não segue uma religião e não gostaria de seguir por não sentir-se a vontade nestes lugares. Acha que as pessoas religiosas preferem se distancias frente ao seu grupo ao invés de criar um convívio amistoso. Vê a fé como uma necessidade humana independente do caráter; diz que o caráter pode mudar sim os valores morais e a questão do oposto dentro de uma religião ou sociedade pode ser incrivelmente relativa.

Já do grupo religioso, nossos dois entrevistados Moisés Bernades e Fabiano Cardoso, membros da religião cristã tiveram as seguintes opiniões:
Ambos aceitam e toleram a pessoa que tenha uma sexualidade diferente da heterossexual, porém, não são coniventes com a prática e citando Moisés “… não encontro na natureza divina um terceiro sexo.”

Ambos vêem a fé como algo além da apenas crença. Como um caminho espiritual a ser seguido. Fabiano deixa isso bem claro com o seguinte dizer: “Enxergo a fé como uma saída para o mundo que vivemos, para o encontro com Cristo.”

Os dois divergem no ponto sobre o caráter a partir da sexualidade. Moisés advoga que isso poderia mudar sim e dá como exemplo, uma criança que teria dificuldades em distinguir um pai de uma mãe quando criada por um casal do mesmo sexo. Fabiano já diz que não altera e que: “…a pessoa não se torna um monstro por ter uma opção sexual diferenciada…”

Na última questão, Moisés diz que em sua igreja as pessoas são aceitas da forma como são e ele como cidadão faz o mesmo, mas questiona o porquê dessas pessoas terem chegado a isso.

Fabiano não apóia práticas de casamento homossexual e crê nos princípios religiosos de que Deus criou o Homem e a Mulher para que estabeleçam uma relação e constituam uma família.

Como podemos ver, nossa hipótese inicial – apesar de uma baixa estatística – parece se confirmar. Os religiosos que aceitam os homo/transexuais, tem certa restrição ao conceito do coito entre pessoas do mesmo sexo. Por sua vez o grupo dos homo/transexuais se sente ainda sem espaço e tentam se adaptar ao estilo da sociedade.


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Grupo:   Moisés Athayde, Danilo Marfim Pedrini, Bruno da Silva Ferreira e Marcelo Figueiredo da Rocha.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Antecedentes Históricos no Conceito de Cultura



     O conceito de cultura, nem sempre foi como conhecemos hoje, ao final do século xvlll, e no inicio do século seguinte o termo germânico Kultur era utilizado para simbolizar todos os aspctos espirituais que uma comunidade adquire, no entanto a palavra franceza Civilization citava as realização material de um povo.

     Esses termos foram resumidos por Edward Taylor (1832-1917) que deu um novo sentido em inglês “Culture” que é mais próximo do que conhecemos atualmente a união de conhecimentos crenças, artes , moral , leis , costumes e qualquer outra capacidade de hábitos adquiridos pelo homem na comunidade.

     Na verdade esta ideia já estava formalizada na mente humana e Taylor se baseou na ideia de John Locke(1632-1704) que em 1960 as escreveu em um ensaio a cerca de um entendimento humano ,mostrou que a nossa mente não passa de uma caixa vazia , dotada apenas da capacidade ilimitada de obter conhecimento ou seja conhecimentos adquiridos em grande parte pelo convívio com sua cominidade o que faz com que cheguemos a um aparente, simples conclusão: O que é uma verdade absoluta em determinada cultura pode ser o oposto em outra isso herdamos do convívio em sociedade desde de nossos ancestrais de pai p filho, vai além da genética é a união das características da sociedade em que se vive .